quarta-feira, 19 de junho de 2013

Organizador fala de mudanças em trajetos de protestos: 'Difícil controlar'

Matheus Preis, do Passe Livre, tenta guiar caminho de multidão em SP.
'Tiramos linha política a partir de possibilidade prática', explica; veja vídeo.


Durante os protestos contra o aumento das tarifas de transportes em São Paulo, o Movimento Passe Livre (MPL) se nega a definir trajetos com antecedência, um pedido da Secretaria de Segurança Pública na segunda-feira (17).
Na terça-feira (18), entre conversas ao telefone para definir o caminho no momento do protesto, acompanhado de perto por policiais, um dos integrantes do movimento, Matheus Preis, explicou aoG1: "A gente vai definido meio na hora, depende da movimentação do pessoal". (veja vídeo acima).
"É difícil de controlar, é muita gente. A gente tem que fazer o que consegue. A gente vai tirando uma linha política na medida das possibilidades práticas", disse Matheus.
"A gente vai pegar a Avenida do Estado no sentido norte", anunciou Matheus à polícia e a jornalistas. Os líderes começaram a levar o protesto rumo à avenida, após a saída dos ponto inicial do protesto, na Praça da Sé. Mas o trajeto logo mudou. No início do caminho, houve várias paradas e alguns participantes pediam para que o grupo voltasse. 
Ao chegar à Avenida do Estado, o grupo deu meia volta. Integrantes do MPL pediram que os participantes se sentassem e explicaram a situação: a ideia inicial era ir para a Marginal Tietê, mas o grupo havia se dispersado e uma parte já estava na Prefeitura. Em votação rápida, os jovens decidiram continuar a seguir para a Prefeitura, mesmo com a informação de que havia repressão policial no destino (o que não se confirmou no momento de chegada ao local).
"Não sei onde eu 'tô', nem aonde eu vou", disse uma manifestante à amiga, confessando a confusão após a mudança de caminho. "Só sei que é 'da hora'", completou a amiga.
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Mapa Manifestação SP 18/6 00h50 (Foto: Arte/G1)

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